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MARIA NOBRE - EDUCAÇÃO INFANTIL

domingo, 6 de novembro de 2016

O QUE É A CIÊNCIA SEM A MORAL?

FLORIDA CHRISTIAN UNIVESITY
  CAMPUS UNIFUTURO
 NÚCLEO NORDESTE
 MESTRADO EM EDUCAÇÃO







MARIA DAS DORES NOGUEIRA NOBRE ARAÚJO

Professora: Doutora Inez Borges
Disciplina: Educação Global







O QUE É A CIÊNCIA SEM  A  MORAL?










QUIXADÁ- CE
2014



O que é a ciência sem moral?



1-    Introdução

            Discutir e aplicar a moral e a ciência educacional nos dias de hoje, nos parece ser um missão quase impossível, haja vista que estamos vivendo uma profunda revolução cultural, onde o crescimento da ciência  e o modernismo cultural interfere decisivamente no currículo escolar, chegando   promover mudanças e reformas que se não forem acompanhada da “ética moral”, não valerá apena. 
            Esse  texto é mais  que um convite à   reflexão da pratica docente, pois o mesmo sugere a busca do discernimento das teorias  filosóficas que dão sustentação a sua pratica. Para tanto,   discute-se alguns problemas relacionados a educação, bem como os efeitos da ciência sem moral na formação do cidadão. Neste sentido questiona-se com os leitores, de que vale a ciência se não estudada e aprofundada em suas bases originais?  Preconiza-se, portanto que a omissão e a repulsa aos princípios cristãos no âmbito educacional tornam-se órgãos geradores da problemática em questão;  A problemática aqui levantada refere-se a uma revolução pedagógica que mesmo sem ter consciência plena do que se trata  fazemos parte dela já que está sistematizados a um plano de governo mundial. 
            Para fundamentar e dar embasamento teórico ao assunto aqui discutido tomamos por base as obras Maquiavel pedagógico de Pascoal Bernardin. A conjectura entre este texto e  a obra citada, chama atenção dos educadores para  a revolução que estamos adentrando, revolução esta, que venho aqui chama-la de ciência  escolar, e que tem como principal objetivo  impor uma ética voltada para a criação de uma nova sociedade e estabelecer uma sociedade intercultural, sem sequer nos dar explicações e sem questionar conosco, apenas impõem e adestra os cidadãos á segui-la. 
            Portanto, considera-se que o sistema educacional vigente desenvolve, implanta “ciência sem moral”, pois da maneira como esta sendo implantada essa nova ética, deixa claro que sua intenção  é criar uma escola sem nenhum principio cristão, fortalecer o ateísmo moral e religioso, e o sistema comunista.



2 - Desenvolvimento
­­­­­­­­­­           
            Para uma compreensão mais aprofundada e critica das concepções citadas, buscou-se compreender e descrever o que é a “ciência e a ética’’ na perspectiva educacional.  Recorrendo ao dicionário da Língua Portuguesa, descobrimos que “ética” é a parte da filosofia que estuda os deveres do homem para com Deus e a sociedade, é o que se pode chamar  de Ciência da Moral. E que ciências é um conjunto de conhecimentos fundados sobre princípios certos, é saber, é instrução e conhecimentos vastos.
            Mas se pararmos para analisar a politica educacional de hoje, percebe-se que que a ciência tal qual esta sendo imposta a sociedade contemporânea, possivelmente  trará os resultados desejados aos padrões de qualidade exigido pelo MEC e pela UNESCO, mas será que atenderá às necessidades  do século em que vivemos? Será que nossa educação seria aprovada pelo código de ética e seria capaz de formar um cidadão em toda sua plenitude?
            Ressalta-se, que são  inúmeras as questões sociais que influenciam o ato de ensinar e aprender. E é de suma importância que a sociedade  compreenda que as ciências pedagogias contemporâneas, propõem a valorização  dos interesses e as motivações pessoais como ponto de partida de todo o processo educativo. Entretanto, é bom que se saiba que essa politica educacional não é neutra, e seus principal objetivo é maquiar a consolidação em massa do regime comunista, conforme afirma Pascoal Bernardin (p:6)

A nova ética não é outra coisa se não uma sofisticada reapresentação da utopia comunista. O  estudo dos documentos em que tal ética está definida não deixa margem a qual quer dúvida: sob o manto da ética, e sustenta da por uma retórica e por uma dialética frequentemente notáveis, encontra-se a ideologia comunista, da qual apenas a aparência e os modos de ação foram modificados.

            Lógico que  não é apenas a escola a responsável pela educação moral das pessoas, mas o que chama atenção  nesta revolução educacional é que o Estado tem tomado para sí essa responsabilidade, usurpando a autoridade dos pais na formação da personalidade de seus filhos. Enfim o estado vem dominando os conhecimentos que deveriam ser repassado pelas escolas, pelas famílias, pelas igrejas e pela própria mídia. E assim  vem ganhando espaço para manipular as informações e por fim adestrar as pessoas para lhes servir sem questionar.
        Desta forma vive  a sociedade, uma geração pouco pensante, que vive um mundo plugado, tendo uma vida virtual ativa, mas sem perceber a realidade que lhes rodeia.  Os conceitos morais e éticos parece se tornarem ridículos aos olhos da nova geração, todos conceitos de vida passam a ser  banalizados se não estiverem condizentes ao que a mídia sugere.  E  assim, tanto a escola quanto as famílias   que deveriam ser  o espaço ideal para promover a vivência de valores éticos  para que tornem a humanidade melhor, tem sido omissa, deixando que o estado cumpra uma missão que jamais lhe deveria ter sido outorgada, e este por sua vez deixa que as coisas aconteçam por acaso, como se as crianças desde pequena soubesse o que é melhor para sua formação social e intelectual.
            É lamentável perceber  que muitos professores abandonam seus conhecimentos já construídos, por que alguém os julga tradicionais (velhos) e arriscam tudo em nome   do construtivismo. Não pretende-se aqui condenar ou desmerecer o construtivismo, mas chamar atenção de alguns  educadores, que na maioria das vezes se comportam como marionetes do sistema educacional brasileiro. Tal postura nos faz concordar com o que  já dizia o saudoso poeta contemporâneo Plauto Araújo (2011.P:14): 

Sepulcros caiados que formam hipócritas sociais Fantoches que não podem exprimir seus sentimentos Que só podem fingir que está tudo bem, cinicamente. Pra não ser traidor do sistema, enquanto trai a si. Palhaços sem graça, inquisidores de mentes neófitas. Marionetes do sistema globalizado do diabo Seres assombrados e vítimas de seus fuxicos Réus de eterno julgamento de delinqüentes juvenis Transformados em objetos de constantes avaliações Privados de autonomia por estarem acorrentados E assim rastreados por ditadores tiranos e cruéis.

        Para não serrem taxados de arcaicos e tradicionais, títulos que lhes parece um insulto, vemos nossos professores apostarem tudo no construtivismo e nas demais teorias que lhes sejam  apresentadas.  Assim, em busca do “novo, de modismos’’ abrem mão das formas que dominavam e ficam sem saber o que fazer. E por não saberem como agir diante das novas teorias que lhes são impostas, assumem uma postura espontaneísta, a espera que as coisas aconteçam por sí só.
            É lógico  que o professor  não deve ser visto como um semi deus, pois ele sozinho não poderá ser a mudança que o mundo necessita, mas também não pode negar que   cabe à ele  assumir o papel de parceiro no processo de aprendizagem e formação do aluno. Acredita-se que um bom professor é capaz de   influenciar de forma decisiva na qualidade do ensino e nas relações interpessoais e culturais que se estabelecem a partir da escola. Nessa concepção, a questão da educação não poderá ser compreendida de maneira mecânica, desvinculada das relações entre escola e realidade histórica, pois essa relação dialética será a busca e a aplicação dos conhecimentos apreendidos sobre a realidade no sentido de transformá-la. Portanto, se faz necessário estar atento as novas teorias, mas sem desprezar os saberes adquiridos, pois  o aprofundamento crítico do conhecimento permite ver a fragilidade e ou eficácia dos pilares em que se funda.
            Após a exibição dos vídeos e dos textos sugeridos nessa disciplina, a ciência passa a ser  entendida  como  o conhecimento da realidade concreta que é fruto de múltiplas determinações e que deverá fundamentar  a práxis, pela ação transformadora e não apenas pela necessidade de cumprir a burocracia curricular. A ética educacional,  conduz a virtude, mostrando que o bem é a afirmação da vida e da espécie humana. Entende-se ainda que a consciência moral se desenvolve na medida em que assumimos a responsabilidade das nossas ações; porém, o conjunto de princípios e valores é transmitido pela cultura, variando no tempo e no espaço.  Mas, onde está a ética, moral de uma ciência que tem como aspectos primordiais   a quebra de paradigmas, como a troca de conhecimentos na relação ensino­- aprendizagem, a liberdade de a criança decidir sobre o que quer estudar, criando assim seu próprio currículo? Será que a escola realmente considera que a criança saiba o que de fato é importante e necessário para sua formação? Ou atitudes como estas são estimuladas apenas  para  minimizar  autoridade e o saber do professor, transformando-o em “educador-educando?’ Haveria aí uma segunda intenção?
            Na percepção Freiriana, professores e alunos devem produzir novos conhecimentos a partir dos conteúdos impostos pelos currículos escolares, desta feita, a escola consolida  sua missão  de contribuir para a transformação da sociedade, propiciando a aquisição do saber sistematizado (ciência), tido como instrumento fundamental de libertação da humanidade.
        
3. Conclusão

Ao aprofundar um pouco mais os estudos acerca dos princípios éticos e morais na educação não foi difícil perceber que os princípios do cristianismo sempre fizeram parte da estruturação das nações. Entende-se também que a bíblia sagrada Bíblia sempre foi percebida como um livro de princípios de vida, tanto pessoal quanto comunitária. Segundo Inez Borges (2013) dela emanaram regras governamentais para todas as áreas da vida, quer seja o Antigo Testamento para o povo hebreu quanto Antigo e Novo Testamentos juntos em relação aos cristãos em diferentes geografias e momentos históricos. Como, pois agora em nome da laicidade do estado a bíblia passa a ser tão menosprezada? Quais princípios a escola adota se foram retiradas do currículo escolar as matérias de religião?  Ao invés de preservarem os princípios cristãos, induzem o ateísmo na escola. Esta atitude é lamentável, pois certamente contribuirá para o fracasso de gerações, pois como afirma Inez (2013) as nações que desenvolveram sistemas de governo com base nos princípios revelados na Bíblia tornaram-se referência para outras nações, em termos de desenvolvimento de um estilo de vida mais digno da condição humana.  Conclui-se este texto com a certeza de que não haverá Ética, Democracia, justiça social, igualdade, e nenhum tipo de “formação humana”  propriamente dita, se não houver um direcionamento das politicas educacionais aos princípios morais e cristãos.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BERNARDIN, Pascal. Maquiavel Pedagogo – ou o ministério da reforma psicológica. Campinas: Ecclesiae/ Vide Editorial/ CEDET Centro de Desenvolvimento Profissional e Tecnológico, 2013.
BORGES, Inez Augusto. OS PRINCÍPIOS BÍBLICOS NA HISTÓRIA DAS NAÇÕES - Revista Primus Vitam Nº 6 – 2º semestre de 2013 . Artigo publicado em coletânea com o título de Um olhar sobre Ética e Cidadania. Editora   Mackenzie, 2002.
ARAÚJO, José Plauto.  Alma Sonâmbulas. Editora Visão Ulai. São Luis – Ma: 2011


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