efeios de neve

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MARIA NOBRE - EDUCAÇÃO INFANTIL

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

PROJETO RETORNANDO A ÉPOCA DA VOVÓ

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO DE IBICUITINGA

PROJETO:
RETORNANDO A ÉPOCA DA VOVÓ

EIXO TEMÁTICO:
A CRIANÇA NOS DIVERSOS CONTEXTOS SOCIAIS

TEMA:
AS ESCOLINHAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNICIPIO DE IBICUITINGA RESGATANDO AS BRINCADEIRAS DA ÉPOCA DA VOVÓ.

IDEALIZADORAS:
FLAVIANA DA SILVA MOREIRA (CURSISTA DO RPOINFANTIL)
Mª DAS DORES NOGUEIRA NOBRE (TUTORA DO PROINFANTIL)



PROBLEMA:
Por que será que muitos pais e professores que compõem as Escolas de Educação Infantil no município de Ibicuitinga, acreditam que as brincadeiras de antigamente não eram tão prazerosas quanto às de hoje? Será que as brincadeiras antigas eram melhores que as de hoje? Qual tipo de brincadeira (antiga x moderna) propicia melhor aprendizagem?


OBJETIVO GERAL:
Conhecer brincadeiras e costumes antigos, e adequá-los aos dias atuais adaptando-os ao cotidiano escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Promover momentos para que as crianças brinquem com as brincadeiras da época da vovó;
Resgatar e vivenciar na comunidade escolar brincadeiras antigas;
Resgatar costumes e tradições lúdicas;


JUSTIFICATIVA:
Como diz Carolina Araújo Brincadeiras de rua fazem parte da lembrança de muitas pessoas, mas participam cada vez menos do dia-a-dia das crianças. Ultimamente as crianças têm menos contato com outras, brincam menos com os pais (com os adultos e crianças de maneira geral). Porque isso acontece?
Para essa pergunta pode-se encontrar inúmeras respostas. Mudanças no dia-a-dia das pessoas sempre ocorreram, porém, atualmente a mudança de costumes em relação à brincadeira está cada vez maior de uma geração para outra. Algumas coisas vêm contribuindo para essa mudança na sociedade, essa transformação no cotidiano das pessoas,
O que justifica a escolha desta temática é o fato de alguns professores e famílias desconhecerem a  importância das brincadeiras para o desenvolvimento infantil, e pela falta deste conhecimento acabam por prejulgarem e rotularem brincadeiras como boas ou ruins. Diante disso cabe a escola mostrar a importância de cada tipo de brincadeira vivenciada pela comunidade de acordo com o contextos sócio cultural e histórico em que são/foram vivenciadas. É  bem verdade que nos dias atuais  existem poucas opções de brincadeiras que levem as crianças a interagirem pessoalmente umas com as outras e as brincadeiras atuais pelo cunho individualista que desenvolvem acabam por serem tornarem as crianças mais egocêntricas  e menos afetivas.
Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los. Usavam pedaços de madeira, pedrinhas, legumes e palitos para fazer animais, além de brincadeiras como amarelinha, linha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa, dentre várias outras e, assim, se divertiram por décadas e décadas. Com os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto. Portanto, nossa intenção ao trabalhar esta é que possamos resgatar culturas antigas, e proporcionar  troca de experiências e interação entre três ou mias gerações.



PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:


Uma boa sugestão para iniciarmos este trabalho é a escolar em parceira com as crianças é a família fazer um levantamento das brincadeiras do tempo de seus pais e de seus avós. Este momento, servirá para aproximar os envolvidos e para que os pais /  responsáveis se distraíam com seus filhos, ensinando-os outras formas de diversão e as possibilidades de se criar jogos e brincadeiras. O mais importante disso? Ensiná-los que para brincar não precisamos gastar.
Assim, apresentamos aqui algumas sugestões de jogos e brincadeiras antigas.
- Cinco Marias: essa brincadeira constitui em, primeiramente, procurar cinco pedrinhas que tenham tamanho aproximado ou confeccionar saquinhos e recheá-los com arroz ou areia. Primeira rodada: jogue todas as pedrinhas no chão e tire uma delas (normalmente se tira a pedrinha que está mais próxima de outra). Depois, com a mesma mão, jogue-a para o alto e pegue uma das que ficaram no chão. Faça a mesma coisa até pegar todas as pedrinhas. Segunda rodada: jogue as cinco pedrinhas no chão, depois tire uma e jogue-a para o alto, porém, desta vez, pegue duas pedrinhas de uma vez, mais a que foi jogada para o alto. Repita. Terceira rodada: cinco pedrinhas no chão, tira-se uma e joga-se para o alto pegando desta vez três pedrinhas e depois a que foi jogada. Última rodada: joga-se a pedrinha para o alto e pega-se todas as que ficaram no chão.
- Roda: em roda, cantem canções antigas e façam os gestos e representações delas. Lembramos de algumas músicas como atirei o pau no gato, ciranda-cirandinha, a linda rosa juvenil, a galinha do vizinho, a canoa virou, eu entrei na roda, cachorrinho está latindo, o meu chapéu tem três pontas, pai Francisco, pirulito que bate, samba lelê, se esta rua fosse minha, serra serra serrador, etc.
- Escravos de Jó: dois participantes cantam a música “escravos de jó, jogavam caxangá, tira, põe, deixa ficar, guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá”. Cada um com uma pedrinha na mão vai trocando-as e fazendo o que diz a música.
- Amarelinha: risca-se a amarelinha no chão, de 1 a 10, fazendo no último número um arco para representar o céu. Pula-se com um pé só, dentro de cada quadrado.
- Pião: um pião de madeira enrolado num barbante. Puxa-se a ponta do barbante e este sai rodopiando. A grande diversão é observar o pião rodando.
- Passar anel: os participantes ficam com as mãos juntas e um deles com um anel escondido. A pessoa que está com o anel vai passando suas mãos dentro das mãos dos outros participantes até escolher um deles e deixar o anel cair em suas mãos, sem que os outros percebam. Depois escolhe uma pessoa e pergunta-se “fulano, com quem está o anel?” e a pessoa escolhida deve acertar.
- Pula corda: duas pessoas batem a corda e outra pula. Durante a execução da brincadeira os batedores vão cantando “um dia um homem bateu na minha porta e disse assim: senhora, senhora, põe a mão no chão; senhora, senhora, pule de um pé só; senhora, senhora, dê uma rodadinha e vá pro meio da rua”. Ao final, o pulador deve sair da corda sem errar.
- Bolinha de gude: essa brincadeira tem várias formas de se jogar, como box, triângulo, barca e jogo do papão, onde os participantes devem percorrer determinados caminhos, batendo uma bolinha na outra e, ao final, acertar as caçapas.
- Empinando pipa: escolha um local adequado e amplo, onde não tenha fios de energia elétrica. A pipa vai subindo com o vento e os participantes ficam observando-a ao longe. Algumas pessoas usam cerol, uma mistura de cola com caco de vidro, para cortar os fios das outras pipas. Porém, a brincadeira dessa forma torna-se perigosa, podendo causar acidentes graves. Assim, use-a apenas para se divertir evitando usar o cerol, mesmo que alguém lhe dê o preparado.
- Batata quente: os participantes sentam-se em círculo e uma pessoa fica de fora. Vão passando uma bola, bem rápido, de mão em mão e o que está de fora, de costas para o grupo, grita “batata quente, quente, quente, ..., queimou!”. Quem estiver com a bola quando o colega disser ‘queimou’, é eliminado da brincadeira. O vencedor será aquele que não for eliminado.

LISTA DE ATIVIDADES

Discussão coletiva (só a escola) sobre a temática;
Estudo e pesquisa sobre a temática;
Socialização da temática com os pais;
Convidar as vovós para falarem sobre suas experiências lúdicas, na ocasião deverá ser oferecido um “chá” para as vovós. Se possível arrumar um tocador de viola para alegrar o momento;
Construir um mural com as brincadeiras;
Discutir as habilidades que podem ser trabalhadas a partir de cada brincadeira listada;
Convocá-los para vivenciar as brincadeiras junto às crianças (fazer um calendário para isso);
Arrecadar material reciclável e criar brinquedos antigos;
Promover o dia “D” das brincadeiras.



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