efeios de neve

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MARIA NOBRE - EDUCAÇÃO INFANTIL

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Poesia: Inquilinos do Tempo

José Plauto Araújo
INQUILINOS DO TEMPOFlutuam imaginações perdidasEm cada canto da mente embriagadaSão desconexas as idas deste enxameOnde pensamentos confundem-se com abelhas....São vagas as vidas dos que são desiludidosÉ agonizante o estado de sua almaNão goza de paz, não entende seu rumoVagam por um caminho embaçado e escuro.Sedento é seu triste e insulso viverNão podem apalpar o imaginável desejoÉ cruel e agonizante seu estado medíocrePerdido está em desejos negadosSeu íntimo reclama, por estar insatisfeitoSedento é seu viver, marginal de siReprovado de seu meio, está no seu mundo.Ninguém considera seu absoluto abandonoSem morada, sem pão, sem água... vive tal ente.Sua verdura secou, o ânimo se foiNão conseguem apalpar seu imaginávelVoou seus pensamentos... Foi-se nas ondasPor espaços frios e sombrios foram arrebentadosDele fugi tudo, não há mais esperançasE ali em seu cárcere imaginário permaneceFalta-lhes a luz no meio da vidaPor ter- se esquecido de clamarA divina ajuda das alturas.

Plauto Araújo