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MARIA NOBRE - EDUCAÇÃO INFANTIL

domingo, 6 de novembro de 2016

Aprendizagem depende de métodos avaliativos eficazes.



FLÓRIDA CHRISTIAN UNIVERSITY
UNIVERSIDADE LIVRE DO BRASIL
CAMPUS UNIFUTURO
NÚCLEO NORDESTE
                                           MESTRADO EM EDUCAÇÃO                                          









MARIA DAS DORES NOGUEIRA NOBRE ARAÚJO



Aprendizagem depende de métodos avaliativos eficazes.

Pesquisas e Programas como PAIC e PNAIC  que dão sustentação a praxe docente das escolas públicas do estado do Ceará  mostram que nos dias atuais as técnicas e métodos de ensino relacionados à  leitura e escrita vêm enfrentando várias dificuldades, haja vista que a prática do professor oscila entre métodos construtivistas e tradicionais.  Na verdade  essa alternância poderia ser considerada positiva desde que fosse feita de modo planejado e com entendimento. Mas, na realidade, como diz  (MEC 2012) o que se vê na escola é uma grande dicotomia entre o que se diz e o que se faz, pois se ensina de forma construtiva mas ainda  avalia de forma tradicional.
A escola do século XXI abriu mão do que sabia  fazer: ensinar com base em  concepções  tradicionais, e hoje muitos defendem o construtivismo  por puro modismo e sem conhecimento algum. Dessa maneira a escola não consegue sequer alfabetizar os alunos nas séries iniciais como mostram os resultados do SPAECE e SAEB (2014).
É evidente que se tratando do processo de ensino – aprendizagem, não são apenas as crianças que devem ser avaliadas. Brasil (2012, p: 8)   sugere que se deve também  avaliar o sistema de ensino, o currículo, a escola, o professor e os próprios processos de avaliação. Mas, para tal, é preciso saber quais são os conhecimentos e habilidades a serem ensinados e conhecer estratégias variadas de avaliação.
No inicio do ano letivo já é de praxe os professores aplicarem em sala o teste das quatro palavras e uma frase,  estratégia utilizada por Emília Ferreiro. Esta ação permite diagnosticar o nível inicial de conhecimento dos  alunos.  Considera-se ser esta uma avaliação construtivista,  haja vista que não se procura de fato criar mecanismos que elevem o nível de conhecimento  dos alunos que apresentam maiores dificuldades no momento desta avaliação inicial.
Apropriando-se  do pensamento de  Emília Ferreiro e Ana Teberosky (2008), para afirmar que  a escrita é uma forma de representar aquilo que é funcionalmente significativo, estabelecendo um sistema de regras próprias. Para se aprender a escrever o indivíduo necessita conhecer o sistema de regras da escrita e esse conhecimento acontece de forma gradual, e exige do sujeito uma reflexão a respeito das características gerais da escrita, e não apenas conhecer as famílias silábicas.
Para que o aluno venha a ter sucesso em sala de aula, é preciso ir além do  diagnóstico; é preciso que o professor saiba quais são os conhecimentos e habilidades a serem ensinados e conheça também outras estratégias variadas de avaliação.        Nessas circunstâncias  FERREIRO e TEBEROSKY (2008 Pág. 288) sugerem uma defesa ainda maior quanto a avaliação mediadora da escrita; sugerem que deixe que as crianças escrevam, ainda que seja num sistema diferente do sistema alfabético; deixem que escrevam, ainda que seja seu próprio sistema idiossincrático. Dentro dessa concepção tal atitude não representa descaso com aluno, não, nem  se trata de uma postura pedagógica espontaneísta,   mas possibilitar ao aluno descobrir que seu sistema não é seu e para que encontre razões válidas para substituir suas próprias hipóteses pelas hipóteses padrões da língua.


REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
FERREIRO, Emília e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Artmed Editora. Porto Alegre. 1999. Reimpressão 2008
V

Ministério da Educação -  Secretaria da Educação Básica – SEB – Diretoria de apoio à gestão escolar. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Avaliação no ciclo de alfabetização: Reflexões e sugestões  Brasília 2012 

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